antes de tudo, tem que diagnosticar o problema, como já citaram os colegas. E trocar sua Motronic por uma Fueltech é andar para trás.. você pode até ganhar potência por eliminar o MAF caso trabalhe em Alpha N na FuelTech, mas isso somente se o sujeito for um mágico de conseguir um bom acerto de mapas com uma interface extremamente limitada. O mais provável, que seu carro fique mais fraco com a FuelTech por um bom tempo (ou talvez para sempre), e totalmente inconstante.
Fueltech é bom para motores carburados ou com gerenciamento monoponto (que são precários para preparação), e veículos de arrancada em geral... Veículos que o sujeito quer apenas tirar o carburador, não tem conhecimento técnico e nem equipamento para remapear uma ECU OEM e não necessita de confiabilidade e constância na correção de Ti e avanço por variações climáticas e de pressão atmosférica. Aí a FuelTech ou qualquer outra injeção reprogramável de interface limitada se torna interessante, pois imagina um preparador que estava acostumado a trocar gicleurs, e de repente lidar com um gerenciamento eletrônico. Quanto mais simples a interface e de maior extrapolação gráfica for os mapas, mais fácil é de usar, porém, mais precário e limitado é o gerenciamento e mapeamento.
Se você tivesse idéia do custo de desenvolvimento que é um sistema de gerenciamento eletrônico OEM nas montadoras, você veria que é impossível fazer um sistema tão complexo e confiável quanto com tão pouco investimento que é uma injeção dessas.
Existem sim injeções aftermarket reprogramáveis decentes no mercado, que permite interface e mapeamento completo, mas são bem mais caras e complexas de se trabalhar, e mesmo assim não possuem os mesmos recursos de gerenciamento e confiabilidade que as originais, mas dependendo do foco do carro, tais recursos podem ser dispensados. Então, tudo depende o foco.
Abraços,
Matheus