Punta-tacoA redução com punta-taco é uma técnica fundamentar para ser rápido nas curvas. Durante uma redução com puta-taco você vai usar a mão esquerda no volante, a direita na alavanca do câmbio, acionar o pedal de embreagem com o pé esquerdo e opera o freio e acelerador com o direito. Tudo isso ao mesmo tempo.Demora um pouco a se acostumar, e requer pratica repetitiva para a técnica ficar suave, automático. No início requer muita concentração. Você faz muita coisa ao mesmo tempo. Alem de operar todos os controles, durante a frenagem você ainda tem de prestar atenção a aderência/grip dos pneus, tem de manter contato com seu ponto de referência para a entrada da curva, e pra piorar, se você estiver em uma corrida, ainda tem de ficar atento aos outros carros. Mas, com alguns finais de semana de prática, você vai pegar a mão e, rápidamente, vai esquecer o que os braços e pernas estão fazendo e vai poder se concentrar na pista.
Na rua, quando você se aproxima de uma curva, provavelmente você foi ensinado a completa a frenagem antes da curva, passar a curva, só então, quando o carro está voltando a linha reta, reduzir e voltar a acelerar. Isso funciona na rua, mas é muito lento para as pistas.
para corridas, o tempo de transição entre frenagem e aceleração deve ser minimizado ao máximo. Você está em uma corrida! Você não pode despediçar tempo enquanto troca o pé de pedal (mesmo que seja 1/2 segundo). Para maximizar velocidade e suavidade durante uma curva, torna-se necessário fazer um pouco de "acrobacias" no cockpit e operar o volante, alavanca de cãmbio, embreagem, freio e acelerador todos ao mesmo tempo.
Na pista, quando você se aproxima de uma curva, você libera o acelerador e, com a "bola" do pé, aperta o freio. Antes de terminar a frenagem, você tem de mudar de marcha para quando a frenagem estiver terminada você poder voltar a acelerar imediatamente. Quando a frenagem está quase terminada, seu pé esquerdo aperta a embreagem e sua mão direita reduz. Mas, enquanto você perdia velocidade, o giro do motor caiu. Se você lliberar a embreagem agora, o carro vai sofrer um solavanco, já que o motor funciona como um grande freio. Se você estiver no limite da tração/aderência (como deveria estar), você vai perder o controle do carro. pra evitar isso, alguma coisa tem de fazer subir o giro do motor até o ponto correto antes que você libere a embreagem. O pé direito é o que está mais perto, então é o escolhido para dar um toque no pedal do acelerador. Mesmo que o pé direito esteja ocupado com o freio, você usa o calcanhar para dar um pequeno "empurrão" no pedal do acelerador (vamos chamar de toque), para fazer subei i giro enquanto o pé esquerdo libera a embreagem a "bola do pé direito ainda no freio). A intensidade do toque no acelerador, e o momento de liberar a embreagem deve ser perfeitos para que haja uma transição suave quando a embreagem se acoplar. Enquanto isso, o calcanhar já saiu do acelerador e está de volta à posição normal, o pé direito que ainda estava freiando, vai liberando o freio a medida que o carro se aproxima da entrada da curva. A redução de marcha deve esta completa antes de terminada a frenagem e antes da entrada da curva. Com a embreagem acoplada, a frenagem é reduzida e a entrada se inicia quando o pé direito fá sua transição do freio para o acelerador. Inicialmente, só o sificiente para manter a velecidade de entrada, e depois você volta a acelerar para a saída de curva.
E descrição acima é o "como" e o "porque" tudo misturado, então vamos olharde novo os passos envolvidos no "como".
Tire o pé direito do acelerador e acione o freio.
Logo antes de terminar a frenagem, o pé esquerdo aperta a embreagem.
A mão direita reduz a marcha (esqurda ainda no volante)
O pé direito ainda no freio, mas já aliviando a pressão, enquanto gira pra apoiar o calcanhar no acelerador.
O calcanhar direito da um leve toque no acelerador para subir o giro do motor (a "bola" do pé ainda está no freio, mas aliviando).
O pé esquerdo libera a embreagem, o calcanhar direito sai do acelerador.
O pé direito acaba a freada.
O pé direito desliza até o acelerador para manter a velocidade durante a primeira parte da curva. Então acelerando na saída de curva.
Toda essa sequencia, do segundo ponto a té o último demora menos de meio segundo. Exigem prática pra ser feito corretamente. A idéia é fazer a transição de frenagem para aceleração sem demoras, e com perfeita suavidade. Feito corretamente, o carro não sofrerá nenhum solavanco durante a redução de marchas e a volta a aceleração.
Uma nota sobre a descrição acima. Aqui assumimos o uso de um carro de rua, usando uma transmissão sincronizada. Se estiver usando um verdadeiro carro de corrida, com transmissão sem sincronizado, então você terá de mudar a técnica para "dupla-embreagem". Para fazer isso, a embreagem é apertada, alavenca do câmbio vai para o neutro, solte a embreagem. Então você toca o acelerador, com o câmbio em neutro (toque feito com o calcanhar enquanto a "bola" do pé faz a frenagem), apertando a embreagem mais uma vez você finalmente faz a redução. É uma boa idéia praticar essa técnica com seu carro de rua também, mesmo que isso não seja necessário.
Tudo começa com a aceleração total em direção a caurva.
Tire o pé direito do acelerador e aperte o freio
Logo antes de terminar a frenagem, o pé esquerdo aperta a embreagem.
A mão direita inicia a redução.
O pé direito ainda pressiona o freio, mas já começa a aliviar a pressão enquanto o a esntrada de curva se aproxima, move-se o calcanhar até que este esteja sobre o pedal do acelerador.
Quando a avalanca passa pela posição de neutro, o calcanhar esquerdo da um toque no acelerador, para que o giro suba (a "bola" do pé ainda no freio).
O pé esquerdo libera a embreagem, o calcanhar direito sai do acelerador. Quando feito corretamente o o giro do motor sobe o suficiente para que, ao liberar a embreagem, esta se acople com suavidade e sem solavancos.
O pé direito completa a frenagem e o pedal é liberado suavemente.
O pé direito retorna ao acelerador, inicialmente só para manter uma velocidade constante por tuda a primeira parte da curva. Aumentando então a aceleração na saída da curva.
Retirado do site:
www.turnfast.com